Polêmica Ovo

E quando existe polêmica sobre o ovo?

Há décadas, os estudos tentam mostrar a relação entre o consumo de ovos e os riscos à saúde. A realidade é que, até hoje, não temos, de fato, comprovação desta relação.
O que sabemos é que o ovo é um alimento barato, gostoso, fonte de proteínas, vitaminas e minerais ricos à saúde, com baixas quantidades de carboidratos e de gorduras saturadas. No entanto, cada ovo ingerido contém cerca de 186 g. de colesterol, é daí que vem a grande discussão.
Entendam que colesterol alimentar é diferente do colesterol sérico (níveis do sangue). E que o que faz o colesterol subir é muito mais a gordura saturada e os alimentos ricos em açúcares do que o colesterol alimentar que tem no ovo.
A associação americana de nutrição, por exemplo, antigamente, restringia o consumo de colesterol a até 300mg/dia. No entanto, devido à fraca relação entre o colesterol alimentar e o nível de colesterol sérico (sanguíneo), atualmente, as diretrizes americanas sugerem uma redução no consumo sem limitar a ingesta máxima diária.
Entretanto, apesar de tudo, indicar que o ovo é “bonzinho”, não é certo, pois ainda não temos certeza de que o colesterol alimentar é completamente inofensivo à saúde. Analisando grandes estudos realizados sobre o assunto* o que conseguimos observar é que o consumo moderado de ovos (1 ovo/dia) não mostra aumento no risco de doenças, podendo mostrar até redução desse risco em alguns estudos, até para aqueles pacientes que já têm colesterol alto. Enquanto aqueles indivíduos que consomem quantidade maiores de ovos parecem ter aumento no risco de doenças cardiovasculares (CVC). Dados mostram que a adição de um ovo por dia foi, significativamente, associada a aumento na mortalidade em geral (6%) e em doenças do coração (9%).
Vale a pena ressaltar que o aumento dos riscos CVC foram independentes dos níveis séricos de colesterol, mostrando parecer que o problema vai além dos níveis de colesterol. Estudos experimentais forneceram evidência de que o colesterol dietético pode estar relacionado à inflamação pós-prandial, estresse oxidativo e alteração da função endotelial, que facilitam a progressão da aterosclerose.
Além disso, o aumento na ingestão do colesterol leva ao acúmulo de macrófagos no tecido adiposo, aumentando inflamações crônicas, enquanto a redução na ingestão leva a menor resposta inflamatória e infiltração de monócitos na placa de artéria coronária com subsequente estabilização desta.
Parece existir ainda uma diferença de pessoa para pessoa na absorção do colesterol alimentar. Algumas pessoas parecem até reduzir a produção do colesterol endógeno em resposta ao aumento do consumo, enquanto outras acabam realmente aumentando a produção.
Mais uma vez, ressalto que estudos os quais avaliam consumo alimentar são muito sujeitos a vieses (fatores que levam ao confundimento dos resultados e invalidam o entendimento do estudo). Imagine você fazer um estudo baseado num questionário que a pessoa responde dizendo que come SEMPRE aquilo , acreditando que o ser humano realmente está consumindo o que está dizendo que consumiu; e as outras coisas que a pessoa está ingerindo? E como foi a forma de preparação do ovo?
Enquanto os cientistas continuam buscando essa resposta, vamos combinar o seguinte, que não haverá erro: No consumo moderado de ovos, pode comer todos os dias 1 ovo, eventualmente, até 2, observando a resposta de cada indivíduo, sempre acompanhado de um profissional habilitado que possa equilibrar a quantidade de ovos ingerida com o restante dos macronutrientes da dieta.
Cuidado com a forma de preparo e com os outros componentes da sua dieta. Vamos evitar o consumo de gorduras saturadas e açúcares em excesso que isso sim já tem comprovação suficiente que aumenta colesterol e faz muito mal à nossa saúde como um todo.

Preste atenção aos principais sintomas que são dores e inchaços, queimações e alterações na cor da pele das pernas.

O que é trombose? É a formação de coágulos em locais da pele que não sofreram lesões com sangramentos. Quando nos cortamos, o sangue escorre pelo ferimento e depois de um tempo para, isso acontece naturalmente porque o nosso corpo tem um sistema de coagulação que faz com que as plaquetas se agrupem no local do ferimento, formando um trombo que bloqueia o sangramento. Após um tempo a barreira se dissolve e a circulação volta ao normal.

A trombose acontece quando a pessoa apresenta um distúrbio de hamostasia formando trombos (os coágulos) em locais onde não houve trauma ou sangramento. Em geral, esses coágulos se formam nas pernas, e existem fatores de alto risco que podem influenciar em sua formação, como a predisposição genética, pessoas com idade mais avançadas; colesterol elevado; obesidade; uso de anticoncepcionais; sedentarismo; consumo exagerado de álcool e cigarros; cirurgias e longas internações em hospitais.

Os sintomas são bem aparentes e surgem assim que o distúrbio se inicia, com dores, inchaços, e elevação da temperatura das pernas. Os membros inferiores também começam a apresentar uma coloração avermelhada escura ou arroxeada, e a pele se endurece.

Trombose Venosa

As veias são vasos do sistema circulatório do corpo, e as artérias levam o sangue oxigenado para todos os órgãos. Um coágulo sanguíneo é a transformação do sangue de líquido para sólido, formando assim os trombos.

A trombose venosa é a formação de coágulos (trombos) dentro das veias de uma pessoa, que impedem a passagem e o fluxo natural do sangue por aquele vaso. A trombose Venosa Profunda (TVP) acontece quando o coágulo é encontrado nas veias profundas das pernas, geralmente nas panturrilhas, mas também pode se instalar nas coxas e em alguns casos até nos membros superiores.

Quando este coágulo se desprende ele provoca complicações a curto e a longo prazo para a saúde, pois pode deslocar-se até o pulmão e obstruir artérias, causando uma embolia pulmonar. Ou uma insuficiência venosa crônica (síndrome pós-flebítica) que destrói as válvulas do interior das veias que são encarregadas de levar o sangue venoso de volta para o coração.

Trombose Arterial

A trombose arterial ocorre quando a circulação arterial é parcialmente obstruída pelo crescimento das placas de aterosclerose, que resultam em infarto de miocárdio, acidentes vasculares encefálicos (derrames), e doença crônica arterial obstrutiva.

Pessoas propensas a ter trombose arterial são as hipertensas, fumantes, com histórico de diabetes, colesterol e triglicérides altos. O estresse e a obesidade também são fatores de risco.

Tratamentos

Com auxílio de medicação controlada e tratamento adequado é possível reduzir a viscosidade do sangue e dissolver os coágulos. Por isso é importante procurar um médico especialista assim que os sintomas começarem.

Trombose na gravidez

Apesar de não ser comum, grávidas com predisposição genética podem sofrer complicações durante a gestação, pois a trombose pode levar ao comprometimento da placenta ou a um quadro respiratório grave.

Recomendações para evitar trombose

> Ao sentir formigamentos, dores, inchaços ou notar uma coloração estranha nas pernas, procure imediatamente um médico para ter um diagnóstico preciso e já tomar as medidas preventivas.

> Pare de fumar.

> Consuma bebidas alcoólicas com moderação.

> Faça exercícios físicos, como pequenas caminhadas. Uma dica é trocar os elevadores por subir e descer de escada.

> Use meias elásticas e massageie as panturrilhas com movimentos pressionando de baixo para cima.

> Não se automedique! É importante procurar por assistência médica.

> Tome bastante água.

> Tenha hábitos alimentares saudáveis.

Na síncope vasovagal é importante que:

  • O paciente mantenha-se hidratado
  • Utilize meias elásticas
  • Evite ambientes quente e aglomerados
  • Alimente-se de 3/3 horas. O jejum prolongado pode predispor ao desmaio.
  • Fazer exercícios físicos regularmente, principalmente para as pernas.
  • Ao sentir os primeiros sintomas, deite-se e levante as pernas.
  • Entenda as vantagens da atividade física

O sedentarismo pode ser definido como falta de atividade física suficiente, o que pode afetar potencialmente a saúde do indivíduo.

Praticar atividade física regular na maioria dos dias da semana diminui o risco de desenvolver ou morrer de várias doenças associadas ao sedentarismo.

Atividade física regular pode melhorar a saúde das seguintes formas:

  • Reduz o risco de morrer prematuramente.
  • Reduz o risco de morrer de doença cardiovascular.
  • Diminui o risco de desenvolver diabetes.
  • Reduz o risco de desenvolver pressão alta.
  • Ajuda a diminuir a pressão sanguínea em pessoas que já têm pressão alta.
  • Diminui os sentimentos de ansiedade e depressão.
  • Ajuda a controlar o peso corporal.
  • Ajuda a manter ossos, músculos e articulações saudáveis.
  • Ajuda idosos a ficarem mais fortes e mais capazes de mover sem cair.
  • Promove o bem-estar psicológico.

A Escleroterapia é um procedimento realizado rotineiramente desde os anos 30, e tem como objetivo, atualmente, “secar” aqueles vasinhos tão indesejados.

Hoje, com a evolução da tecnologia, nós dispomos de inúmeras técnicas para a realização da esclerose, como a crioescleroterapia (resfriamento a -45ºC do esclerosante) ou mesmo o LASER Transdérmico ND YAG.

Estes procedimentos devem ser feitos por um médico especialista nessa área, já que o seu uso inadequado pode levar a sérias complicações.

As técnicas mais recentes disponibilizam o tratamento de vasinhos na face, no nariz, no pé ou em qualquer outra região do corpo, acabando com o desconforto que abrange grande parte das pessoas no dia a dia.

Como prevenir esse mal que preocupa tanto as pessoas (principalmente as mulheres)?

Hoje vamos dar algumas dicas para evitar ou retardar o aparecimento das varizes assim como reduzir os sintomas da insuficiência venosa:

  • Fazer exercícios regularmente: Caminhar, subir escadas ao invés de usar o elevador, se movimentar no trabalho, fazer ginástica e musculação auxiliam na circulação sanguínea das pernas.
  • Alimentação saudável: Consumir regularmente líquidos, ter uma alimentação rica em fibras, evitar o fumo e o sobrepeso também ajudam.
  • Relaxar as pernas: Deitar-se com as pernas elevadas faz bem. Deixar os pés acima do coração auxilia o retorno venoso, favorecendo uma melhor circulação venosa.
  • Meias elásticas medicinais: A compressão exercida por essas meias evita inchaços e facilita o fluxo no retorno venoso. É importante ficarmos atentos ao tamanho e ao seu grau de compressão.
  • Moderar o uso de saltos altos: saltos muito altos e passar muito tempo com o mesmo calçado pode prejudicar a circulação venosa e também reduzir a contração muscular da panturrilha.

Seguindo essas dicas, você irá prevenir não apenas as varizes, mas terá também uma vida mais saudável em todos os aspectos.

O final de semana está chegando e nesses dias as mulheres não dispensam o uso de salto alto para irem a uma festa, sair com o namorado ou com as amigas. Porém, o uso prolongado de saltos pode gerar cansaço exacerbado nas pernas, naquelas pacientes que já apresentam algum grau de doença venosa.

Muitas pessoas acreditam que o uso de salto alto desencadeia a formação de varizes. ISSO É UMA LENDA!

Na verdade, o salto alto evita que haja a contração fisiológica na musculatura da panturrilha durante a deambulação e isso reduz o bombeamento sanguíneo em direção ao coração. Dessa forma a pressão venosa na perna aumenta assim como os sintomas.

Uma dica muito boa para amenizar o impacto circulatório é realizar exercícios físicos simples, que até podem ser feitos quando você está sentada no trabalho: faça alguns movimentos como se estivesse pisando no pedal do acelerador, de forma a movimentar toda articulação do tornozelo. Repita isso algumas vezes e depois relaxe a perna. O exercício ajuda a melhorar o retorno do sangue para o coração e reduzir os seus sintomas ao final do dia.

Procure sempre um especialista em Angiologia / Cirurgia Vascular para orientações.

Câimbras são contrações involuntárias nos músculos e podem ser causadas por alguns motivos: Uso exagerado da musculatura, frio intenso, desidratação, má circulação, carência de sais minerais, compressão de raízes nervosas, entre outros.

Quando essa dor ocorrer, é aconselhável realizar movimentos contrários à contração da musculatura, até obter o relaxamento muscular. Repouse um pouco e não force a musculatura afetada.

Apesar da câimbra não apresentar cura, alguns cuidados simples podem prevenir a repetição das crises: boa hidratação, exercícios de alongamento rotineiros, alimentação balanceada, prevenção e controle da doença venosa, dentre outras medidas simples.

Não deixe de procurar um especialista para orientações e tratamento.

Você sabia que as telangectasias (vasinhos avermelhados e superficiais na pele) tem tratamento?

O mais utilizado atualmente é a escleroterapia (“aplicação”), que consiste na administração de um medicamento para esclerosar (“secar”) este vaso.

Há também a opção de tratamentos feitos com LASER, que demanda conhecimento médico específico e grande responsabilidade.

Cuide bem das suas pernas, não deixe os vasinhos aumentarem, pois isso dificultar seu tratamento no futuro.

Para mais informações, agende uma consulta com o médico especialista.

Muitas pessoas reclamam de dores nas pernas e se perguntam se isso pode ser um problema circulatório.

Para sabermos, é necessário analisarmos algumas características da dor: se gera inchaços, o horário que se inicia e por quanto tempo se prolonga.

Dores de origem vascular, podem ocorrer por duas causas principais: origem nas veias ou origem nas artérias.

  • Origem vascular venosa: ocorre principalmente em pacientes portadores de varizes, o que gera cansaço nas pernas, inchaço ao final do dia, principalmente após permanecerem muito tempo em pé ou sentados, associado normalmente a sensação de peso nos membros.
  •  Origem vascular arterial, ocorre geralmente em pacientes idosos, sedentários, fumantes, ou em pessoas que tem pressão alta e/ou são diabéticas, ocasionando assim, a deposição de placas no interior das artérias (aterosclerose), e consequentemente uma diminuição do aporte sanguíneo nos membros. Esta dor é caracterizada por piora com o movimento ou com a atividade física.

Dores nas pernas também podem ser de origem óssea, hormonal, neurológica ou muscular. Consulte sempre um médico para ter o tratamento adequado.